quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Aberto o concurso para eleger o logotipo e o hino da JMJ Cracóvia 2016


O prazo para a apresentação das propostas é o 31 de março e 31 de maio respectivamente
Por Rocio Lancho García
ROMA, 23 de Janeiro de 2014 (Zenit.org) - Mons Damian Muskus, bispo auxiliar de Cracóvia e coordenador geral do Comitê Organizador da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), abriu oficialmente o concurso para eleger o hino e o logotipo para a próxima Jornada Mundial da Juventude que acontecerá em Cracóvia (Polônia) em Julho de 2016.

A concurso apresentado em uma coletiva de imprensa, e que está publicado no site do evento encontra-se aberto tanto para profissionais como para aficionados, mas tem a intenção de atrair principalmente a juventude. Por isso mons Muskus expressou o seu desejo de que os jovens possam descobrir os seus talentos e apresentar propostas no concurso. O hino e o logo devem fazer referência ao tema da JMJ 2016, “Bem-aventurados os misericordiosos", citação escolhida pelo Papa Francisco, assim como refletir a importância e o significado religioso do mesmo.

Além disso, de acordo com as regras, o logotipo também deve "destacar em primeiro lugar o simbolismo associado à cidade de Cracóvia e ao seu patrimônio cultural, espiritual, apontando ao mesmo tempo o valor universal e inter-religioso da mensagem da Divina Misericórdia”. Por sua parte, o texto do hino deve dar a possibilidade de ser traduzido a outros idiomas sem perder a melodia original.

As datas de entrega para os projetos são 31 de Março para o logotipo e 31 de Maio para o hino. Depois de passar pela primeira seleção, os projetos serão enviados ao Pontifício Conselho para os Leigos, que se encarregará da eleição final. Para os ganhadores do concurso está prevista além do mais uma compensação financeira.
Monsenhor Muskus afirmou que a Jornada Mundial da Juventude é um evento único que reúne jovens de todo o mundo. "Supomos, disse, que em Cracóvia possam vir 2 milhões de pessoas, e talvez até mais”, de tal forma que encorajou para que seja uma festa da juventude com um cenário único e belo.

A primeira Jornada Mundial da Juventude foi realizada em Roma, no ano de 1986, a nível diocesano. Originou-se com os encontros do Papa João Paulo II com os jovens de 1984 e 1985. Em 1984 realizou-se na Praça de São Pedro o Encontro Internacional da Juventude por ocasião do Ano Santo da Redenção e foi quando os jovens receberam a Cruz Peregrina. No ano de 1985 o beato Papa polaco anunciou a criação da Jornada Mundial da Juventude. Os encontros mundiais são realizados com intervalos que variam de 2 a 3 anos.

Durante a JMJ são muitas as atividades nas quais os jovens podem participar: catequeses, eventos culturais, momentos de partilha e convivências. Mas existem também os chamados atos centrais da JMJ (cerimônia de abertura, boas vindas ao Papa, Via Crucis, a vigília dos jovens com o Papa e a Missa de clausura).
(Tradução Thácio Siqueira)


domingo, 19 de janeiro de 2014

Mensagem do Papa para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações: Vocações, testemunho da verdade

CIDADE DO VATICANO, 16 de Janeiro de 2014 (Zenit.org) - Foi publicada nesta quinta-feira, a mensagem do Papa Francisco para o 51º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no dia 11 de maio de 2014, IV Domingo de Páscoa. O tema é: “Vocações, testemunho da verdade”. Publicamos a seguir o texto da mensagem na íntegra:

Vocações, testemunho da verdade

Amados irmãos e irmãs!
1. Narra o Evangelho que «Jesus percorria as cidades e as aldeias (...). Contemplando a multidão, encheu-Se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor. Disse, então, aos seus discípulos: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a sua messe"» (Mt 9, 35-38). Estas palavras causam-nos surpresa, porque todos sabemos que, primeiro, é preciso lavrar, semear e cultivar, para depois, no tempo devido, se poder ceifar uma messe grande. Jesus, ao invés, afirma que «a messe é grande». Quem trabalhou para que houvesse tal resultado? A resposta é uma só: Deus. Evidentemente, o campo de que fala Jesus é a humanidade, somos nós. E a acção eficaz, que é causa de «muito fruto», deve-se à graça de Deus, à comunhão com Ele (cf. Jo 15, 5). Assim a oração, que Jesus pede à Igreja, relaciona-se com o pedido de aumentar o número daqueles que estão ao serviço do seu Reino. São Paulo, que foi um destes «colaboradores de Deus», trabalhou incansavelmente pela causa do Evangelho e da Igreja. Com a consciência de quem experimentou, pessoalmente, como a vontade salvífica de Deus é imperscrutável e como a iniciativa da graça está na origem de toda a vocação, o Apóstolo recorda aos cristãos de Corinto: «Vós sois o seu [de Deus] terreno de cultivo» (1 Cor 3, 9). Por isso, do íntimo do nosso coração, brota, primeiro, a admiração por uma messe grande que só Deus pode conceder; depois, a gratidão por um amor que sempre nos precede; e, por fim, a adoração pela obra realizada por Ele, que requer a nossa livre adesão para agir com Ele e por Ele.

2. Muitas vezes rezámos estas palavras do Salmista: «O Senhor é Deus; foi Ele quem nos criou e nós pertencemos-Lhe, somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho» (Sal 100/99, 3); ou então: «O Senhor escolheu para Si Jacob, e Israel, para seu domínio preferido» (Sal 135/134, 4). Nós somos «domínio» de Deus, não no sentido duma posse que torna escravos, mas dum vínculo forte que nos une a Deus e entre nós, segundo um pacto de aliança que permanece para sempre, «porque o seu amor é eterno!» (Sal 136/135, 1). Por exemplo, na narração da vocação do profeta Jeremias, Deus recorda que Ele vigia continuamente sobre a sua Palavra para que se cumpra em nós. A imagem adoptada é a do ramo da amendoeira, que é a primeira de todas as árvores a florescer, anunciando o renascimento da vida na Primavera (cf. Jr 1, 11-12). Tudo provém d’Ele e é dádiva sua: o mundo, a vida, a morte, o presente, o futuro, mas – tranquiliza-nos o Apóstolo - «vós sois de Cristo e Cristo é de Deus» (1 Cor 3, 23). Aqui temos explicada a modalidade de pertença a Deus: através da relação única e pessoal com Jesus, que o Baptismo nos conferiu desde o início do nosso renascimento para a vida nova. Por conseguinte, é Cristo que nos interpela continuamente com a sua Palavra, pedindo para termos confiança n’Ele, amando-O «com todo o coração, com todo o entendimento, com todas as forças» (Mc 12, 33). Embora na pluralidade das estradas, toda a vocação exige sempre um êxodo de si mesmo para centrar a própria existência em Cristo e no seu Evangelho. Quer na vida conjugal, quer nas formas de consagração religiosa, quer ainda na vida sacerdotal, é necessário superar os modos de pensar e de agir que não estão conformes com a vontade de Deus. É «um êxodo que nos leva por um caminho de adoração ao Senhor e de serviço a Ele nos irmãos e nas irmãs» (Discurso à União Internacional das Superioras Gerais, 8 de Maio de 2013). Por isso, todos somos chamados a adorar Cristo no íntimo dos nossos corações (cf. 1 Ped 3, 15), para nos deixarmos alcançar pelo impulso da graça contido na semente da Palavra, que deve crescer em nós e transformar-se em serviço concreto ao próximo. Não devemos ter medo: Deus acompanha, com paixão e perícia, a obra saída das suas mãos, em cada estação da vida. Ele nunca nos abandona! Tem a peito a realização do seu projecto sobre nós, mas pretende consegui-lo contando com a nossa adesão e a nossa colaboração.

3. Também hoje Jesus vive e caminha nas nossas realidades da vida ordinária, para Se aproximar de todos, a começar pelos últimos, e nos curar das nossas enfermidades e doenças. Dirijo-me agora àqueles que estão dispostos justamente a pôr-se à escuta da voz de Cristo, que ressoa na Igreja, para compreenderem qual possa ser a sua vocação. Convido-vos a ouvir e seguir Jesus, a deixar-vos transformar interiormente pelas suas palavras que «são espírito e são vida» (Jo 6, 63). Maria, Mãe de Jesus e nossa, repete também a nós: «Fazei o que Ele vos disser!» (Jo 2, 5). Far-vos-á bem participar, confiadamente, num caminho comunitário que saiba despertar em vós e ao vosso redor as melhores energias. A vocação é um fruto que amadurece no terreno bem cultivado do amor uns aos outros que se faz serviço recíproco, no contexto duma vida eclesial autêntica. Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno. Porventura não disse Jesus que «por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 35)?

4. Amados irmãos e irmãs, viver esta «medida alta da vida cristã ordinária» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31) significa, por vezes, ir contra a corrente e implica encontrar também obstáculos, fora e dentro de nós. O próprio Jesus nos adverte: muitas vezes a boa semente da Palavra de Deus é roubada pelo Maligno, bloqueada pelas tribulações, sufocada por preocupações e seduções mundanas (cf. Mt 13, 19-22). Todas estas dificuldades poder-nos-iam desanimar, fazendo-nos optar por caminhos aparentemente mais cómodos. Mas a verdadeira alegria dos chamados consiste em crer e experimentar que o Senhor é fiel e, com Ele, podemos caminhar, ser discípulos e testemunhas do amor de Deus, abrir o coração a grandes ideais, a coisas grandes. «Nós, cristãos, não somos escolhidos pelo Senhor para coisas pequenas; ide sempre mais além, rumo às coisas grandes. Jogai a vida por grandes ideais!» (Homilia na Missa para os crismandos, 28 de Abril de 2013). A vós, Bispos, sacerdotes, religiosos, comunidades e famílias cristãs, peço que orienteis a pastoral vocacional nesta direcção, acompanhando os jovens por percursos de santidade que, sendo pessoais, «exigem uma verdadeira e própria pedagogia da santidade, capaz de se adaptar ao ritmo dos indivíduos; deverá integrar as riquezas da proposta lançada a todos com as formas tradicionais de ajuda pessoal e de grupo e as formas mais recentes oferecidas pelas associações e movimentos reconhecidos pela Igreja» (João Paulo II, Carta ap.Novo millennio ineunte, 31).
Disponhamos, pois, o nosso coração para que seja «boa terra» a fim de ouvir, acolher e viver a Palavra e, assim, dar fruto. Quanto mais soubermos unir-nos a Jesus pela oração, a Sagrada Escritura, a Eucaristia, os Sacramentos celebrados e vividos na Igreja, pela fraternidade vivida, tanto mais há-de crescer em nós a alegria de colaborar com Deus no serviço do Reino de misericórdia e verdade, de justiça e paz. E a colheita será grande, proporcional à graça que tivermos sabido, com docilidade, acolher em nós. Com estes votos e pedindo-vos que rezeis por mim, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.

Vaticano, 15 de Janeiro de 2014

FRANCISCO

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sábado, 18 de janeiro de 2014

Pastorais da Juventude do Meio Popular e Rural realizam congresso em Recife


Jovens de todo país estão reunidos na cidade de Recife (PE) para os congressos da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), que comemora 35 anos, e da Pastoral da Juventude Rural (PJR), criada há 30 anos. Os participantes estão reunidos desde de terça, 14, até o p´roximo domingo, 19. São esperadas cerca de cinco mil pessoas. O objetivo do encontro é celebrar a fé e as lutas populares.
Nos congressos, acontecerão conferências, palestras e oficinas e serão tratados assuntos ligados às lutas das pastorais, como fé, bandeiras de luta, juventude, inclusão social e combate à violência. As artes também estarão representadas, com momentos dedicados ao teatro, danças populares, artesanato e outras formas de expressão.
Os dois eventos são distintos, mas contam com momentos em comum. O primeiro foi a Missa de abertura,  presidida pelo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Juventude da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro da Silva. Também concelebraram a Eucaristia o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido,  e o Bispo da Diocese de Palmares e presidente do Regional Nordeste II da CNBB , Dom Genival Saraiva, além de padres e diáconos que acompanham mais de perto as pastorais em diversas regiões do Brasil.
Já na sexta-feira, 17, será realizada a Marcha das Juventude do Campo e da Cidade. O grupo ficará concentrado no Colégio Nóbrega, onde acontece o congresso da PJMP), a partir das 14h. Em seguida, sairá em direção ao Parque do Cordeiro, local do encontro da PJR.
A Romaria da Juventude irá encerrar os encontros, à meia-noite do sábado, 18, saindo do Parque Treze de Maio até a Igreja da Sé, em Olinda. Lá, os participantes pretendem visitar os túmulos de Dom Helder Câmara, Padre Henrique e Dom Lamartine, que estão sendo homenageados no evento.
Fonte: Equipe de Comunicação da CNPJMP

FONTE: http://www.jovensconectados.org.br/pastorais-da-juventude-do-meio-popular-e-rural-realizam-congresso-em-recife.html

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

CNBB promove seminário de comunicadores e encontro da Pastoral de Comunicação



A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil promove dois encontros sobre comunicação no segundo semestre de 2014. O segundo Seminário de Jovens Comunicadores e o quarto Encontro Nacional da Pastoral de Comunicação (Pascom) acontecem ao mesmo tempo, de 24 a 27 de julho, em Aparecida (SP). A programação será comum para os dois eventos.
O tema dos encontros é “comunicação, desafios e possibilidades para evangelizar na era da cultura digital”. Com ele, a conferência pretende articular, animar e motivar a Pascom da Igreja no Brasil, apropriando-se da cultura gerada pelas novas tecnologias.
Dentre os palestrantes, estão especialistas em comunicação de todo o país. Estão confirmados dois nomes internacionais: o padre Antônio Spadaro, autor dos livros Web 2.0 e Ciberteologia; e Letícia Soberón, membro do Comitê da RIIAL – Rede Informática da Igreja na América Latina.
A inscrição é feita pelo site do encontro.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Contribuição do Papa chega às contas da JMJ


RIO DE JANEIRO, 07 de Janeiro de 2014 (Zenit.org) - A Assessoria de Imprensa do Comitê Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013 informou no dia 3 de janeiro, que o Papa Francisco dispôs a contribuição de R$ 11,7 milhões para saldar parte dos últimos investimentos feitos para a realização da Jornada.

Segundo a nota divulgada pelo COL, "quando o Papa Francisco esteve no Rio, em julho de 2013, ficou bem impressionado com tudo que experimentou naqueles dias, manifestando a intenção de contribuir financeiramente com a Jornada Mundial da Juventude. Foi uma iniciativa que partiu dele, reconhecendo a importância da JMJ para a juventude, a sociedade e a Igreja".

A JMJ Rio2013 passou por auditoria independente da Ernst&Young que confirmou o déficit de R$ 91,3 milhões, registrado em 31 de agosto último. Após o evento, com a negociação com fornecedores, doações, campanha e a venda de um imóvel, o saldo da dívida com credores diminui para R$ 43,2 milhões, sendo R$ 20,28 milhões devidos a diversos fornecedores e R$ 22,92 milhões com despesas de alimentação.

Em outubro, foi lançada a campanha de doações, que recebeu cerca de R$ 800 mil. Estes recursos foram aplicados na JMJ Rio2013. A JMJ consolidou parcerias que resultaram no lançamento de quatro produtos (três DVDs e um CD). As vendas também serão fontes de recursos.

Em nota publicada no site da Arquidiocese lê-se ainda que “Há um esforço local para saldar os compromissos financeiros assumidos pelo COL. Os contratos que ainda estão em aberto estão sendo renegociados e os valores pendentes devem ser quitados o mais breve possível. Após o evento, com a negociação com fornecedores da JMJ e venda de um imóvel, o saldo da dívida com credores ficou em R$ 43,2 milhões. O imóvel, de propriedade da Casa do Pobre de Nossa Senhora de Copacabana, foi vendido a título de empréstimo.”
(MEM)

Fonte: zenit.org


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Curso da CNBB de Capacitação para Acompanhantes de Adolescentes e Jovens reabre inscrições

Devido aos inúmeros pedidos, o curso de “Capacitação para Acompanhantes de Adolescentes e Jovens” abre novas vagas. O início do primeiro módulo está previsto para o dia 03 de fevereiro de 2014. Atualmente, mais de 400 jovens realizam o curso organizado a partir de uma parceria entre CNBB, Rede Século 21, Faculdades Claretianas e Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e vida Consagrada da CNBB. O curso é reconhecido pelo MEC como extensão universitária.

Entenda mais sobre o curso “Capacitação para Acompanhantes de Adolescentes e Jovens”

O Curso é destinado aos assessores de pastorais da juventude, movimentos, novas comunidades, congregações religiosas, animadores vocacionais, catequistas, ministros ordenados, leigos e demais educadores e evangelizadores.
O objetivo é capacitar esses assessores para o acompanhamento de adolescentes e jovens de grupos que se encontram em realidades paroquiais (comunidades, obras sociais, colégios e faculdades), respondendo às orientações e solicitações do Documento 85 da CNBB (Evangelização da Juventude: Desafios e Perspectivas Pastorais – 6ª Linha de Ação) e dos Estudos 103 da CNBB (Pastoral Juvenil no Brasil: identidade e Horizontes).
Em carta assinada por Pe. Antonio Ramos do Prado,sdb, e Dom Eduardo Pinheiro da Silva,sdb, da Comissão Episcopal para a Juventude, o destaque para a atenção qualificada que deve ser dada aos jovens: “Ao contemplar nossos jovens, desejosos de realizar um tempo novo na história da Igreja e da sociedade, nos perguntamos se, realmente, estamos preparados para entender seus sonhos, encarar sua realidade, valorizar sua presença, orientar suas energias para o bem. A Campanha da Fraternidade, a Jornada Mundial da Juventude, as manifestações populares nas ruas do Brasil nos convidam a dar atenção mais qualificada às novas gerações”.

Entre os orientadores da “Capacitação para Acompanhantes de Adolescentes e Jovens” estão: Dom Eduardo Pinheiro, Presidente da Comissão Episcopal para a Juventude CNBB; Pe. Alexsander Cordeiro – Mestre em Teologia; Pe. Toninho – Mestre em Pastoral Juvenil -”Cultura Juvenil: Tribos Urbanas” pela “Pontifícia Universidade Salesiana do Equador”; Diácono. Anderson Bizarria – Pós graduado em Counseling; Pe. Valdecir Ferreira – Pós graduado em Counseling; Frei Rubens – Mestre em Psicologia do Desenvolvimento; Profa. Irma Maria – Psicóloga, mestre em Enfermagem Psiquiátrica e doutoranda em Cuidados em Saúde; Pe. Sérgio Baldine – Pós graduado em Counseling.
O curso será realizado em seis módulos on line com complemento presencial em cada Regional da CNBB. As inscrições do curso estão disponíveis no site www.rs21.com.br/ead.

CARTA DO 13º INTERECLESIAL DAS CEBs AO PAPA FRANCISCO



Querido irmão, bispo de Roma e pastor primaz da unidade, 
Papa Francisco, 

Nós, cristãos e cristãs, leigos das comunidades eclesiais de base, agentes de pastoral, religiosos/as, diáconos, padres e bispos, assim como irmãos de Igrejas evangélicas e de outras tradições religiosas. Também tivemos conosco nesse encontro representantes de povos indígenas, quilombolas e ainda irmãos e irmãs, vindos de outros países da América Latina e Caribe, assim como de outros continentes. Todos nós que participamos do 13º Encontro intereclesial das comunidades eclesiais de base queremos expressar ao senhor nosso agradecimento pela bela e profunda carta que nos enviou e foi lida no início desse encontro. Sua carta nos chegou como uma luz a iluminar o caminho, reacendendo em nós a esperança numa Igreja, Povo de Deus. 

Aproveitamos a oportunidade para nos unir ao seu esforço por renovar as Igrejas da comunhão católico-romana, de acordo com a teologia e a espiritualidade do Concílio Vaticano II, relidas e atualizadas pelas necessidades do mundo atual e pela urgência de que nós, cristãos, escutemos “o que o Espírito diz hoje às Igrejas” (Cf. Ap 2, 7). 

Percebemos que a maioria da humanidade acolhe com gratidão o seu testemunho de homem de profunda simplicidade e que se revela discípulo de Jesus na linha do evangelho. Nós lhe agradecemos por fazer do ministério papal uma profecia contra a economia de exclusão, que hoje domina o mundo e defender os migrantes e clandestinos pobres da África e de outros continentes. Igualmente lhe agradecemos por reconhecer o papel da mulher na caminhada eclesial e esperamos que essa reflexão seja aprofundada. 

Aqui em Juazeiro do Norte, CE, diocese de Crato, as comunidades eclesiais de base reafirmam sua vocação, no jeito de ser Igreja das primeiras comunidades e também no espírito das missões populares e das casas de caridade do Padre Ibiapina, do padre Cícero Romão Batista, do leigo José Lourenço, assim como de tantas mulheres santas como Maria Araújo, irmãos e irmãs que nos precederam nesse caminho de sermos Igreja dos pobres e com os pobres, cebs romeiras do campo e da cidade, na comunhão com a Mãe Terra e toda a natureza. Aqui, acolhemos e nos solidarizamos com os povos indígenas, ameaçados no seu direito à posse de suas terras ancestrais e todos os dias vítimas de violência e até de assassinato. Também nos impressionou o relato de extermínio de jovens pobres e negros, em várias regiões do nosso país. E nos solidarizamos com a luta e resistência dos quilombolas e do povo lavrador, ameaçados pelos grandes projetos do Capitalismo depredador do ambiente e injusto para com a maioria da humanidade. 
Entre suas palavras e gestos, algo que nos toca muito de perto é o fato do senhor se apresentar como bispo de Roma e primaz da unidade das Igrejas. Essa atitude básica permitirá retomar o reconhecimento que o Concílio Vaticano II fez da plena eclesialidade das Igrejas locais e encontrar a profunda verdade que esse nosso encontro quer expressar, ao se chamar “intereclesial” de Cebs: um encontro de igrejas locais, reunidas a partir das comunidades eclesiais de base e desse modo da Igreja ser. Conte conosco nesse caminho e que Deus o ilumine e o fortaleça sempre. 

Despedimo-nos, nos comprometemos de sempre orar pelo senhor e por todas as suas intenções. Pedimos sua bênção apostólica e nos colocamos à sua disposição para vivermos juntos a justiça e a profecia a serviço da vida. Na festa do Batismo de Jesus de 2014.

13 Encontro Intereclesial das CEBs, Juazeiro do Norte, Ceará, 11 de janeiro de 2014.


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Preparação para a Assembleia Diocesana do Setor da Juventude


Olá pessoal!

Estamos em ritmo de ano novo e neste clima queremos realizar nossa primeira assembleia.
Para ajudar na preparação vamos colocar aqui para vocês algumas informações que já estão encaminhada. Outros detalhes iremos informando na medida em que forem sendo resolvidos.

Local: Cidade de Martins
Horário Geral: início dia 25/01 com o almoço ao 12h e o término dia 26/01 às 17h .
Participantes: Os representantes paroquiais do trabalho com a juventude; os coordenadores do serviço evangelizador nos movimentos, novas comunidades e congregações/ordens religiosas; o secretário ou responsável da articulação da PJMP, PJ e PJR.
Taxa: R$ 30,00 por pessoa com inscrição, alimentação e hospedagem.
Hospedagem: ficaremos em um colégio, por isso trazer colchonete ou saco de dormir, toalha e demais objetos de uso pessoal.
Assuntos que serão discutidos:
- Repasse do Encontro Regional Nordeste 2 dos bispos da CNBB que foi sobre juventude e apresentação das propostas dos bispos para a caminhada das dioceses para nossa discussão e avaliação.
- Repasse do Encontro Nacional de revitalização da Pastoral Juvenil e apresentação das propostas levantadas a nível de Brasil, regional e Dioceses para nossa discussão e avaliação.
- Reflexão sobre os materiais e subsídios que estão a disposição para a formação da juventude.
- Apresentação e reflexão sobre o texto Civilização do Amor, documento da Comissão Episcopal Latino Americana (CELAM), para a evangelização da juventude.
- Discussão sobre a proposta de articulação da coordenação diocesana do Setor Juventude e formação da nova coordenação diocesana.
- Discussão do processo de caminhada dos zonais de juventude - articulação, coordenação, reuniões e propostas para a caminhada.

Como podem ver teremos uma assembleia com muitos assuntos importantes para nossa caminhada. Se queremos caminhar na unidade e na fraternidade, respeitando os carismas e expressões, tudo em vista da evangelização da juventude, precisamos estar nesta assembleia com o espírito de contribuir para que tudo o que foi construído até agora continue e avance. 
Já colhemos muitos bons frutos nessa caminhada e queremos continuar colhendo no futuro, mas para isso precisamos semear agora.

Sobre os participantes quero reforçar que sejam jovens (ou adulto, dependendo do caso) que realmente respondam por sua expressão, pois teremos que tomar decisões importantes que dependem dos participantes desta assembleia e que só irão ter resultado nas bases se forem assumidos por todos. Por isso a presença é muito importante. Lembro que o Setor Diocesano da Juventude é um espaço de todas as expressões que atuam com jovens, todos já fazem parte dele, todos tem o seu espaço, por isso a ausência de alguém deixará sempre um espaço vazio entre nós.

Deus abençoe a todos e até a nossa assembleia, se Deus quiser!

Pe. Augusto Lívio
Assessor Diocesano do Setor Juventude

Carta dos Bispos participantes do 13º Intereclesial das CEBs ao Povo de Deus



Carta dos Bispos participantes do 13º Intereclesial de Comunidades Eclesiais de Base ao Povo de Deus

Irmãs e Irmãos,

“Vós sois o sal da terra (...) Vós sois a luz do mundo” (Mt 5,13.14).

Nós, bispos participantes do 13º Intereclesial de CEBs, em número de setenta e dois, como pastores do Povo de Deus, dirigimos nossa palavra a vocês participantes das Comunidades Eclesiais de Base com seus animadores e animadoras e demais irmãs e irmãos que assumem ministérios e outras responsabilidades.
Em Juazeiro do Norte (CE), terra do Padre Cícero Romão Batista, na centenária diocese de Crato, nos encontramos com romeiros e romeiras, e com eles também nos fizemos romeiros do Reino.
Acolhemos com muita a alegria a carta que o Papa Francisco enviou ao Bispo Diocesano D. Fernando Pânico trazendo a mensagem aos participantes do 13º intereclesial das CEBs e que foi lida na celebração de abertura.
Participamos das conferências; dos testemunhos no Ginásio poli-esportivo, denominado Caldeirão Beato José Lourenço; de debates e grupos em diversas escolas (ranchos e chapéus) situadas em diversas áreas das cidades de Juazeiro e do Crato; das visitas missionárias às famílias e a algumas instituições; da celebração em memória dos profetas e mártires da fé, da vida, dos direitos humanos, da justiça, da terra e das águas realizada no Horto onde se encontra a grande estátua de Pe. Cícero comungando com a causa dos pobres: povos indígenas, quilombolas, pescadores artesanais e demais sofredores e com a causa do ecumenismo  na promoção da cultura da vida e da paz, do encontro. Tivemos também a grande alegria de participar da celebração eucarística de encerramento na Basílica de Nossa Senhora das Dores quando todos os presentes foram enviados para que no retorno às comunidades de origem possamos ser de fato sal da terra e luz do mundo.
Estamos vendo como as CEBs estando enraizadas na Palavra de Deus, aí encontram luzes  para levar adiante sua missão evangelizadora vivenciando o que nos pede a todos o lema: “Justiça e Profecia a serviço da vida”. Desse modo, cada comunidade eclesial vai sendo sal da terra e luz do mundo animando os seus participantes a darem esse mesmo testemunho.
Muito nos sensibilizaram os gritos dos excluídos que ecoaram neste 13º intereclesial: gritos de mulheres e jovens que sofrem com a violência e de tantas pessoas que sofrem as consequências  do agronegócio, do desmatamento, da construção de hidrelétricas, da mineração, das obras da copa do mundo, da seca prolongada no nordeste, do tráfico humano, do trabalho escravo, das drogas, da falta de planejamento urbano que beneficie os bairros pobres; de um atendimento digno para a saúde...
Sabemos dos muitos desafios que as comunidades enfrentam na área rural e nas áreas urbanas (centro e periferias). Nossa palavra é de esperança e de ânimo junto às comunidades eclesiais de base que, espalhadas por todo este Brasil, pelo continente latino-americano e caribenho e demais continentes representados no encontro, assumem a profecia e a luta por justiça a serviço da vida. Desejamos que sejam de modo muito claro e ainda mais forte comunidades guiadas pela Palavra de Deus, celebrantes do Mistério Pascal de Jesus Cristo, comunidades acolhedoras, missionárias, atentas e abertas aos sinais da ação do Espírito de Deus, samaritanas e solidárias.
Reconhecendo nas CEBs o jeito antigo e novo da Igreja ser, muito nos alegraram os sinais de profecia e de esperança presentes na Igreja e na sociedade, dos quais as CEBs se fazem sujeito. Que não se cansem de ser rosto da Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas e não de uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças, como nos exorta o querido Papa Francisco (cf. EG 49).
Para tanto, reafirmamos, junto às Cebs, nosso empenho e compromisso de acompanhar, formar e contribuir na vivência de uma fé comprometida com a justiça e a profecia, alimentada pela Palavra de Deus, pelos sacramentos, numa Igreja missionária toda ministerial que valoriza e promove a vocação e a missão dos cristãos leigos (as), na comunhão.
Com o coração cheio de gratidão e esperança, imploramos proteção materna da Virgem Mãe das Dores e das Alegrias.

Juazeiro do Norte, 11 de janeiro de 2014, festa do Batismo do Senhor.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Dom Orani é nomeado cardeal



O Papa Francisco anunciou neste domingo, 12 de janeiro, a criação de 16 novos cardeais, entre os quais um único brasileiro, o arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta. A lista inclui responsáveis da Cúria Romana e várias arquidioceses do mundo. Dom Lorenzo Baldisseri, que foi núncio apostólico no Brasil, também foi nomeado.
Quando foi feito o anúncio, Dom Orani estava nos estúdios da TV Brasil, onde celebrou, ao vivo, às 8h, a Santa Missa, com a presença da imagem peregrina de São Sebastião. Em entrevista aos veículos de comunicação da arquidiocese, ele afirmou que a nomeação é uma graça e ao mesmo tempo uma grande responsabilidade: "Em minha indignidade tenho certeza que a graça de Deus não me faltará para poder bem servir a Igreja nessa dimensão universal que é a do cardinalato. Peço a todos que continuem rezando por mim para que possa continuar servindo à Deus, à Igreja, como tenho servido até hoje, mas agora com essa responsabilidade maior, que se une as que já desenvolvo", disse.
Os cardeais têm a tarefa de ajudar o sucessor de Pedro no desenvolvimento do seu ministério de confirmar os irmãos na fé e de ser princípio e fundamento da unidade e da comunhão da Igreja.
O anúncio foi feito no final da oração do Ângelus, realizada na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Conforme anunciado no dia 31 de outubro de 2013, o Consistório de criação dos novos cardeais será no dia 22 de fevereiro, na festa da Cátedra de São Pedro.
Na ocasião, o Santo Padre entregará três símbolos importantes que estão diretamente ligados à vida e à missão de um cardeal: o barrete, o anel e o título cardinalício. Os cardeais estarão usando a veste cardinalícia, na cor vermelha, que representa o sangue do martírio e indica que cada cardeal de certa forma está pronto a dar a vida por Cristo e a sua Igreja em toda e qualquer circunstância.
O Consistório será realizado em meio a várias reuniões importantes, já determinada pelo Papa Francisco: a do Colégio Cardinalício, nos dias 17 e 18 de fevereiro; a terceira reunião do Conselho de Cardeais (dos oito cardeais); a reunião do Conselho do Sínodo, nos dias 24 e 25; e Conselho dos Cardeais para os assuntos econômicos e organizativos da Santa Sé (Conselho dos 15).
O último consistório público, convocado pelo Papa Bento XVI, para a criação de seis novos cardeais, foi realizado no dia 24 de novembro de 2012. Até então, o Brasil já teve 20 cardeais. O primeiro, também da America Latina, criado em 1905, foi o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti (1850 - 1930).
Colégio Cardinalício
O Colégio de Cardeais, cuja origem está ligada ao clero antigo da Igreja Romana, tem a função de eleger o sucessor de Pedro e aconselhá-lo em questões de maior importância. Seja nos escritórios da Cúria Romana ou em seus ministérios nas Igrejas locais em todo o mundo, os cardeais são chamados a partilhar de modo especial na solicitude do Papa para com a Igreja universal, promovendo a santidade, a comunhão e paz da Igreja A cor viva de suas vestes tem sido tradicionalmente vista como um sinal de seu compromisso de defender o rebanho de Cristo até o derramamento de seu sangue. (cf. Discurso de Bento XVI, na audiência com os novos cardeais, familiares e fiéis, em 26 de novembro de 2012)
Rito do Consistório
Após a proclamação das leituras e da alocução, o Santo Padre vai ler a fórmula de criação e proclamará solenemente os nomes dos novos cardeais, para os unir com “um vínculo mais estreito à Sé de Pedro”.
Depois terá lugar a profissão de fé e o juramento dos novos cardeais, de fidelidade e obediência ao Papa e seus sucessores, “agora e para sempre”. A profissão de fé, que faz parte do Símbolo niceno-constantinopolitano, é a síntese da fé da Igreja que cada um recebe no momento do Batismo.
Cada um ajoelha-se, para receber o barrete cardinalício, que o Papa impõe “como sinal da dignidade do cardinalato”, significando que todos devem estar prontos a comportar-se “com fortaleza, até à efusão do sangue".
O Papa oferece ainda um anel aos novos cardeais para que se “reforce o amor pela Igreja”, seguindo-se a atribuição a cada cardeal uma igreja de Roma (título ou diaconia) – que simboliza a “participação na solicitude pastoral do Papa” na cidade -, bem como a entrega da bula de criação cardinalícia, momento selado por um abraço de paz.
Cátedra de São Pedro
A cátedra é a poltrona reservada ao bispo, da qual é derivado o nome catedral, a igreja na qual o bispo preside a liturgia e ensina o povo.
A Cátedra de São Pedro, representada no fundo da Basílica Vaticana por uma monumental escultura de Bernini, é símbolo da especial missão de Pedro e dos seus sucessores de pastorear o rebanho de Cristo conduzindo-o unido na fé e na caridade.
Desde o inicio do segundo século, Santo Inácio de Antioquia atribuía à Igreja de Roma um singular primado, saudando-a, na sua carta aos romanos, como aquela que "preside a caridade".
Tal especial papel de serviço atribuído à Igreja Romana e ao seu bispo provém do fato que nesta cidade foi derramado o sangue dos apóstolos Pedro e Paulo, além de numerosos mártires. Assim, o testemunho do sangue e da caridade. A Cátedra de Pedro, portanto, é sinal de autoridade, mas daquela de Cristo, baseada sobre a fé e sobre o amor. (cf. Bento XVI, Oração do Ângelus, na Praça de São Pedro, Vaticano, em 19/02/2012)
Curiosidades
O título de cardeal foi reconhecido pela primeira vez durante o pontificado de Silvestre I (314-335).
A princípio, o título era atribuído genericamente a pessoas a serviço de uma igreja ou diaconia, reservando-o mais tarde aos responsáveis das Igrejas titulares de Roma e das igrejas mais importantes da Itália e do estrangeiro.
O Colégio Cardinalício foi instituído em sua forma atual em 1150. Desde então, os cardeais têm sido os únicos eleitores do Papa a quem elegem em conclave, seguindo as últimas orientações da constituição apostólica de João Paulo II, a "Universi Dominici gregis", de 22 de fevereiro de 1996.
O número de cardeais variou até quase fins do século 16 e seguiu crescendo ao ritmo dos sucessivos desenvolvimentos dos assuntos da Igreja, mas sua internacionalização ficou acentuada nas últimas quatro décadas.
Paulo VI estendeu Colégio Cardinalício para incluir aos patriarcas orientais e fixou seu número em 120 membros.
Como conselheiros do Papa, os cardeais atuam colegialmente com ele através dos consistórios, que o Romano Pontífice convoca e se desenvolvem sob sua presidência. Os Consistórios podem ser ordinários ou extraordinários.
Significado da palavra cardeal
A função de um cardeal é assistir o Papa em suas diversas competências. Os cardeais, agrupados no Colégio dos Cardeais, são também chamados de purpurados, pela cor vermelho-carmesim da sua indumentária. A etimologia do termo cardeal encontra-se no latim cardo/cardinis, em português gonzo ou eixo, algo que gira, neste caso em torno do Papa.

Quem é Dom Orani João Tempesta?
Paulista de São José do Rio Pardo, Dom Orani João Tempesta, nasceu no dia 23 de junho de 1950, filho de Achille Tempesta e de Maria Bárbara de Oliveira.
Religioso da Ordem Cisterciense, cursou Filosofia no Mosteiro de São Bento, em São Paulo (SP) e Teologia no Instituto de Teologia Pio XI, em São Paulo (SP).
Foi ordenado presbítero na sua cidade natal, em 7 de dezembro de 1974, na Paróquia São Roque, onde foi vigário e pároco.
Em sua Diocese de São João da Boa Vista (SP), exerceu vários ofícios em âmbito diocesano, como coordenador da Pastoral, da Comunicação e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), professor do Seminário e membro do Conselho de Presbíteros e do Colégio dos Consultores.
Em 26 de fevereiro de 1997 foi eleito bispo para a Diocese de São José do Rio Preto (SP), governando-a por mais de 7 anos (01/05/1997 a 12/10/2004). Ao ser ordenado bispo em 25 de abril de 1997 pelo seu antecessor, Dom José de Aquino Pereira, adotou o lema: “Que todos sejam um”.
De 1998 a 2003 foi o bispo responsável pelo Setor de Comunicação do Regional Sul 1 da CNBB (dioceses paulistas).
Desde 1998 faz parte, hoje presidente, do Conselho Superior do Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã (Inbrac), mantenedor da RedeVida de Televisão.
Enquanto bispo de São José do Rio Preto, também exerceu os ofícios de Administrador da Abadia Territorial de Clavaral - MG (22/5/1999 a 11/12/2002) e de Visitador Apostólico do Mosteiro de São Bento, em Olinda-PE (2001 e 2002).
Em 8 de maio de 2003 foi eleito presidente da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), depois reeleito por mais um mandato, ficando até 2011 e, por consequencia, também na CNBB, membro do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), do Conselho Permanente e do Conselho Econômico.
No Conselho Nacional de Comunicação Social do Senado Federal, foi representante da sociedade civil (2004 a 2007) e, desde o dia 8 de agosto de 2012, exerce a função de presidente do órgão.
Em 13 de outubro de 2004 foi eleito arcebispo metropolitano de Belém do Pará, permanecendo no oficio por mais de 4 anos (08/12/2004 a 26/02/2009).
Enquanto arcebispo de Belém, foi eleito delegado pela CNBB para a 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e Caribenho (Celam), realizado em Aparecida-SP (maio 2007).
Em 19 de novembro de 2008 recebeu o título de Doutor Honoris Causa pelo Centro Universitário São Camilo, dos Padres Camilianos, de São Paulo. Também foi vice-presidente do Regional Norte 2 da CNBB (Pará e Amapá).
Em 27 de fevereiro de 2009 foi eleito pelo Papa Bento XVI como arcebispo metropolitano da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ), tomando posse em 19 de abril do mesmo ano, até hoje.
Presidente do Instituto Brasileiro de Marketing Católico (IBMC) desde 2010, também exerce desde o dia 12 de maio de 2011 o oficio de presidente do Regional Leste 1 da CNBB (Dioceses do Estado do Rio de Janeiro).
Como arcebispo do Rio, exerce ainda o oficio de presidente da Fundação Rádio Catedral, Grão-Chanceler da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) e presidente da Pastoral do Menor. Também foi o presidente do Comitê Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013)
(Rio, 3/1/2014)

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Curso da CNBB de Capacitação para Acompanhantes de Adolescentes e Jovens reabre inscrições

Devido aos inúmeros pedidos, o curso de “Capacitação para Acompanhantes de Adolescentes e Jovens” abre novas vagas. O início do primeiro módulo está previsto para o dia 03 de fevereiro de 2014. Atualmente, mais de 400 jovens realizam o curso organizado a partir de uma parceria entre CNBB, Rede Século 21, Faculdades Claretianas e Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e vida Consagrada da CNBB.

Entenda mais sobre o curso “Capacitação para Acompanhantes de Adolescentes e Jovens”

O Curso é destinado aos assessores de pastorais da juventude, movimentos, novas comunidades, congregações religiosas, animadores vocacionais, catequistas, ministros ordenados, leigos e demais educadores e evangelizadores.
O objetivo é capacitar esses assessores para o acompanhamento de adolescentes e jovens de grupos que se encontram em realidades paroquiais (comunidades, obras sociais, colégios e faculdades), respondendo às orientações e solicitações do Documento 85 da CNBB (Evangelização da Juventude: Desafios e Perspectivas Pastorais – 6ª Linha de Ação) e dos Estudos 103 da CNBB (Pastoral Juvenil no Brasil: identidade e Horizontes).
Em carta assinada por Pe. Antonio Ramos do Prado,sdb, e Dom Eduardo Pinheiro da Silva,sdb, da Comissão Episcopal para a Juventude, o destaque para a atenção qualificada que deve ser dada aos jovens: “Ao contemplar nossos jovens, desejosos de realizar um tempo novo na história da Igreja e da sociedade, nos perguntamos se, realmente, estamos preparados para entender seus sonhos, encarar sua realidade, valorizar sua presença, orientar suas energias para o bem. A Campanha da Fraternidade, a Jornada Mundial da Juventude, as manifestações populares nas ruas do Brasil nos convidam a dar atenção mais qualificada às novas gerações”.
Entre os orientadores da “Capacitação para Acompanhantes de Adolescentes e Jovens” estão: Dom Eduardo Pinheiro, Presidente da Comissão Episcopal para a Juventude CNBB; Pe. Alexsander Cordeiro – Mestre em Teologia; Pe. Toninho – Mestre em Pastoral Juvenil -”Cultura Juvenil: Tribos Urbanas” pela “Pontifícia Universidade Salesiana do Equador”; Diácono. Anderson Bizarria – Pós graduado em Counseling; Pe. Valdecir Ferreira – Pós graduado em Counseling; Frei Rubens – Mestre em Psicologia do Desenvolvimento; Profa. Irma Maria – Psicóloga, mestre em Enfermagem Psiquiátrica e doutoranda em Cuidados em Saúde; Pe. Sérgio Baldine – Pós graduado em Counseling.
O curso será realizado em seis módulos on line com complemento presencial em cada Regional da CNBB. As inscrições do curso estão disponíveis no site www.rs21.com.br/ead.

Fonte: Jovens Conectados

PRESTAÇÃO DE CONTAS DO MÊS DE DEZEMBRO


SETOR DIOCESANO DE JUVENTUDE
LIVRO CAIXA - DEZEMBRO




DATA
HISTÓRICO
CH Nº
ENTRADAS
SAÍDAS
24-dez-13
Doação

56,20

24-dez-13
Limpeza e higienização do carro do Setor


60,00






A transportar totais do dia

56,20
60,00


Saldo Anterior
415,82

DETALHES DO SALDO

Saldo Atual

412,02
DINHEIRO

Conferência
472,02
472,02