quarta-feira, 7 de maio de 2014

I ASSEMBLEIA DO ZONAL MÉDIO OESTE

Aconteceu nos dias 26 e 27 de abril em Umarizal/RN a I assembleia do zonal médio oeste, onde participaram jovens representando 6, das 7 paróquias que compõe o mesmo.

        A fé há de ser apresentada aos jovens como um encontro amoroso com Deus, que toma feições humanas na pessoa de Jesus Cristo: “No início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo”. Desse modo, estarão em jogo duas realidades: o encontro pessoal com Jesus Cristo e a aceitação de um projeto de vida baseado no seu Evangelho. Essa adesão necessariamente incorpora a realidade em que o jovem vive como consequência de verdadeira encarnação cristã.

         Diante do desafio de evangelizar a juventude contemporânea, a Igreja não está começando do zero. Há um caminho histórico percorrido por ela que revela uma herança muito rica. Há uma corrente através da qual uma geração de jovens e agentes evangelizadores adultos passa a experiência acumulada para outra. A Igreja Católica é uma das organizações que têm mais experiência acumulada e sistematizada no trabalho com a juventude. É importante resgatar essa experiência, estando atentos aos sinais dos tempos. Em cada época, à medida que mudavam os desafios, os enfoques, os valores e o ambiente cultural da sociedade, a mentalidade dos jovens também mudava. Os jovens são mais sensíveis às mudanças e propensos a aceitar o novo. Tudo o que acontece na sociedade tem seus reflexos na ação evangelizadora da juventude. Os jovens que são atingidos pela ação evangelizadora estão inseridos simultaneamente na sociedade e na Igreja.


            A experiência de vida em grupo é essencial para á condição humana. É esta vida grupal que nos torna seres sociais, pois nos possibilita ao mesmo tempo experimentar os sentimentos de igualdade e diferença. A ação desenvolvida está pautada na forma como este grupo se identifica e concebe as questões sociais que o atravessam. Ao ter contato com um grupo, uma pessoa, obviamente, encontra outras pessoas com rostos diferentes, personalidades diferentes, ideias diferentes das suas. Ou seja, internamente, há uma série de diferenças entre os integrantes, que para quem participa, torna-se evidente. Para muitos jovens, a vivência grupal torna-se uma mediação com o mundo, reforçando ou dividindo valores veiculados pelos meios de comunicação, pelo pensamento religioso ou pelas expressões culturais estabelecidas.

         Contudo, concluímos que é possível ser um jovem cristão no contexto contemporâneo, que reflete o grande desafio de ser um cristão atuante em um mundo que anda na contramão dos verdadeiros valores do cristianismo. À luz da história de um jovem, buscamos respostas para esses desafios. 



Fotos: Sérvulo Sávio.

Texto: Fabrícia Alves. 

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